Tem uma memória fraca.
Não se lembra do nome das pessoas, das terras, das ruas de cidades conhecidas, dos livros que leu. Muita dificuldade ou quase impossibilidade de se concentrar. A matemática não é o seu forte. Por muito que estude pouco ou nada aprende.
O seu humor é cambiante. Ou está muito nervoso, desesperado, com tremores ou completamente indiferente e apático.
Tem medo da noite por causa do esgotamento físico e mental que sente ao acordar. Por vezes a morte parece-lhe um remédio.
Medo de tudo.
Tem a sensação de que vai ficar louco.
A sensação de que vai ficar paralítico.
De manhã quando desperta está física e mentalmente esgotado.
Está constantemente a lavar as mãos. Insónia por dor que se estende de um olho ao outro e que melhora gradualmente depois da meia noite.
As dores de Syphilinum aparecem no essencial ao anoitecer, quando o Sol se põe, desaparecendo quando se levanta. Aparecem e desaparecem de forma gradual e na sua constância o paciente muda de posição frequentemente.
Dores ósseas ou nervosas lineares, profundas, seguindo um trajeto exato. Todos os sintomas pioram à noite.
Dor occipital lancinante.
Dores intensas nos olhos que agravam durante a noite.
Dor que se estende de um olho ao outro, que começa pelas dezesseis horas e agrava pelas vinte e duas ou vinte e três horas e melhora progressivamente após a meia noite.
Salivação em excesso. Enquanto dorme, a saliva escorre-lhe dos cantos dos lábios.
Grande desejo de álcool. Tendência hereditária ao alcoolismo.
Emagrecimento do corpo todo.
Asma no Verão.
Leucorreia abundante, ácida, amarelada, que escorre pelas coxas da paciente.
O esterno, a coluna vertebral e a tíbia doem quando percutidos.
Dores reumáticas erráticas.
AGRAVAÇÃO: à noite; no tempo quente e húmido; por temporais à beira mar; no Inverno; pelo movimento; pelo toque; levantando os braços lateralmente; do crepúsculo à aurora.
MELHORA: tomando um banho frio; na montanha; passeando.