Em Carbo Vegetabilis, há uma perda notável do calor
vital do indivíduo, da sua energia. Indiferente, pensar é-lhe penoso. A sua
memória está debilitada.
Está extremamente fraco, de vitalidade diminuída ou ausente.
Medo de fantasmas, de mortos.
A cabeça está quente e o corpo está frio, bem assim como o
nariz, mãos, pés, joelhos frios como gelo, e pele.
O hálito é frio. O paciente tem necessidade de ar fresco,
mas faltam-lhe as forças para inspirar convenientemente.
Sente necessidade de ser abanado.
Padece de insônia. O sono não é reparador, acorda em
sobressalto, tem pesadelos.
Dor de cabeça em que esta está quente, enquanto os pés e
mãos estão frios.
Sensação de peso na cabeça. Não pode suportar o peso de um
chapéu.
O rosto está pálido e frio, por ele escorrendo suores frios.
Dentes oscilantes. Gengivas que sangram facilmente.
Piorreia.
Vê manchas negras que se movimentam à frente dos olhos.
Flatulência gástrica em excesso. Grande acumulação de ar no
estômago e nos intestinos, que agrava quando o paciente está deitado. Arrotos
nauseabundos após ter comido ou bebido, que o aliviam por instantes.
Dor de estômago. Cancro do estômago com sensação de
queimadura, ardor.
Distensão da parte superior do abdômen com dores que
irradiam ao peito e são acompanhadas de dispneia.
O doente quer ingerir alimentos ou bebidas que o deixam
pior.
Não suporta roupa apertada à volta do abdômen.
As fezes moles, expulsas com dificuldade, têm um odor
cadavérico.
Epistaxe que aparece várias vezes no mesmo dia e que se pode
arrastar por semanas, agravando pelo esforço. Antes e durante o sangramento, a
face está pálida.
Rouquidão indolor, agravando à noite com a umidade.
Tosse seca com expectoração purulenta. Sente ardores no
peito.
Opressão: respirar é difícil, por isso sente necessidade de
ser abanado.
Asma com pele azul. Bronquite crônica dos velhos.
Circulação deficiente, o que faz com que a pele esteja
azulada e as extremidades frias.
Hemorragias frequentes de sangue escuro, quase negro.
Hemorragia de qualquer superfície mucosa.
Pele fria, coberta de suores frios.
Grande remédio da agonia. No estado terminal, quando o
moribundo tem abundantes suores frios, a língua fria, voz apagada, este
medicamento pode ainda salvar-lhe a vida.
AGRAVAÇÃO: à noite, antes da meia-noite; no tempo quente e úmido;
depois de ter comido; depois de ter bebido vinho; depois de ter comido
alimentos gordurosos: porco, manteiga; depois de abuso de quinino, de mercúrio
ou de tanino.
MELHORA: depois de arrotar; de ser abanado; pelo sono.