Ansiedade com irritabilidade. Irrita-se com facilidade. Não
suporta ruídos, mesmo os mais leves. Não suporta odores e por vezes, a própria
música.
Disposição suicida, mas tem medo da morte. Hipocondríaco.
Custa-lhe a enfrentar a luz forte.
Não tolera contrariedades. O menor tormento torna-se
insuportável.
Detesta ser contrariado. Vexa-se e ofende-se por tudo e por
nada.
É violento. É um irascível que se encoleriza facilmente.
Teimoso.
Não tem um sono descansado, demora a adormecer depois da
meia-noite, adormece e acorda perto das três horas da manhã. Volta a adormecer
ao crepúsculo. Sono repleto de sonhos, pouco repousante.
Levanta-se cansado e ansioso. Está sempre de mau humor
durante a manhã.
Fica de mau humor e sonolento depois das refeições. Um breve
sono descansa-o e melhora-o.
Convulsões em que conserva a consciência e que agravam pela
cólera pelas emoções, contacto e pelo movimento.
Tem hábitos sedentários. Homens de negócios.
Maus efeitos de esforços mentais prolongados e da falta de
repouso. Todos os padecimentos melhoram pelo repouso.
Quando come em excesso, dói-lhe a cabeça. Dores de cabeça
com perturbações gástricas.
Nevralgia supra-orbitária, matinal, intermitente,
quotidiana.
Cefaleia por exposição ao Sol.
A língua está coberta na metade posterior por uma camada
espessa, branca amarelada. A metade anterior encontra-se limpa.
Tem náuseas de manhã quando ainda está na cama e depois das
refeições. Náuseas depois de fumar. O paciente sente que se vomitasse
melhoraria.
O estômago está distendido e é sensível à pressão. Inchado,
faz com que desaperte o cinto e as roupas. Sensação de peso, como se tivesse
uma pedra no estômago, que agrava uma hora depois das refeições. Não pode
refletir corretamente durante as duas ou três horas que se seguem às
refeições. Sonolência após jantar.
Vômitos espontâneos e provocados que produzem melhora. O
próprio paciente sente que fica melhor se vomitar.
Flatulência abdominal em excesso, coma muito ou pouco.
Cólicas hepáticas.
Prisão de ventre com necessidades urgentes, no entanto
praticamente ineficazes. Expulsão de pequenas quantidades de matéria fecal. O
paciente tem a impressão de que o seu intestino nunca será esvaziado de todo,
que não terminou a evacuação.
Alternância de diarreia e prisão de ventre em pessoas que
tomaram purgantes durante longos períodos.
Hemorroidas internas, com dores picantes, ardências e pruridos.
Maus efeitos do café, do álcool e da comida muito
condimentada. Maus efeitos de especialidades farmacêuticas.
Friorento, agravando ao menor movimento. Deve estar sempre
coberto nos estados febris: calafrio, calor ou suor.
Espirra de manhã quando ainda está na cama.
Coriza abundante que surge de modo brusco quando se levanta.
Coriza com o nariz obstruído à noite, que agrava num
aposento quente e melhora no contacto com o ar frio. Coriza devida ao facto de
se ter sentado numa pedra fria.
Maus efeitos do tabaco.
Micção urgente e ineficaz. O paciente esforça-se para urinar
algumas gotas, chegando mesmo a ter dores.
Espermatorreia noturna.
As regras, irregulares, são adiantadas. Duram muito tempo.
Dores violentas do período de gravidez que geram uma necessidade
imperiosa de evacuar ou de urinar.
Inflamação do útero depois do parto.
Lumbago. O paciente não se consegue virar na cama, sendo
obrigado a sentar-se para o fazer. Dores de costas na sequência de excessos
sexuais ou masturbação.
Hérnias estranguladas, em especial as umbilicais. Hérnia
umbilical das crianças.
Pele quente, muito especialmente no rosto.
Gosta de estar coberto, agasalhado. Tem arrepios ao mais
pequeno movimento.
AGRAVAÇÃO: quando desperta; de manhã; pelo tempo frio e
seco; depois das refeições; quando come ou bebe muito; quando ingere
especiarias, estimulantes, narcóticos; após trabalho mental; pelo contacto;
ruído; cólera e emoções fortes.
MELHORA: à tarde; depois de um curto sono; no tempo húmido,
chuvoso; pela pressão; pelo repouso.